Assisti ontem no Fantástico
a entrevista do garoto Sean ao
programa Dateline da rede de
TV NBC. Continuo achando que o
menino sofre uma espécie de “lavagem cerebral” imposta pelo pai e pela família
americana.
Porém se analisarmos o caso de forma racional e
jurídica, na falta da mãe, o menino deve mesmo ficar com o pai.
O que percebo é que há uma disputa pessoal entre o pai
do garoto e os avós maternos. Essa não é uma disputa entre Brasil e Estados Unidos,
mas é evidentemente uma disputa de egos entre adultos onde o maior prejudicado
é o menino.
O ideal seria se as famílias se entendessem e Sean
tivesse um convívio normal com todos, podendo vir ao Brasil quando quisesse e
sua avó e familiares brasileiros pudessem visitá-lo sempre que desejassem nos
Estados Unidos.
Como disse Sean: “Nenhuma
criança deveria passar pelo que eu passei”.
Acho
que essa história só terá um final feliz, quando o próprio menino puder e
quiser visitar a família brasileira. “Eu
penso que algum dia eu vou visitar o Brasil, mas só quando eu for mais velho. Talvez
quando eu tiver 16 ou 18 anos”. Afirmou Sean Goldman, que ainda só tem 12 anos.
Juliano Romão
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