Mesmo preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte, a 2.715 quilômetros do Rio, Fernandinho Beira-Mar se fez presente no enterro de Marcelinho Niterói, seu “braço direito”. O traficante enviou uma coroa de flores para expressar “saudade eterna, do seu querido pai Luís Fernando”.
Chamado por Beira-Mar de "meu filho louro", Marcelinho começou no tráfico em 1996, quando Beira-Mar foi preso naquele mesmo ano em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Nesta época, ele passou a controlar cerca de dez contas bancárias movimentadas pelo traficante.
Uma investigação feita pelo Ministério Público apontou ainda que Marcelinho Niterói chegou a usar o nome de sua filha de 3 anos para movimentar uma conta do tráfico.
O corpo de Marcelinho foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira, no cemitério Tanque do Anil, em Duque de Caxias. Para cobrir um dos tiros que o atingiu, o traficante foi vestido no caixão com um boné preto. A imprensa não pode acompanhar o cortejo porque pessoas ligadas ao traficante fecharam o portão do cemitério.
Cerca de 100 pessoas acompanham o enterro, incluindo duas filhas de Marcelinho. Doze policiais militares do 15º BPM (Duque de Caxias), divididos entre três patrulhas, reforçaram a segurança no cemitério.
Marcelinho Niterói foi morto em confronto com policiais federais e civis na noite de terça-feira, na Favela Parque União, no Complexo da Maré, onde estava escondido.
Juliano Romão
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