quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DEBOCHE: Da prisão, Beira-Mar manda coroa de flor ao velório de seu "braço direito"


Mesmo preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte, a 2.715 quilômetros do Rio, Fernandinho Beira-Mar se fez presente no enterro de Marcelinho Niterói, seu “braço direito”. O traficante enviou uma coroa de flores para expressar “saudade eterna, do seu querido pai Luís Fernando”.

Chamado por Beira-Mar de "meu filho louro", Marcelinho começou no tráfico em 1996, quando Beira-Mar foi preso naquele mesmo ano em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Nesta época, ele passou a controlar cerca de dez contas bancárias movimentadas pelo traficante.

Uma investigação feita pelo Ministério Público apontou ainda que Marcelinho Niterói chegou a usar o nome de sua filha de 3 anos para movimentar uma conta do tráfico.

O corpo de Marcelinho foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira, no cemitério Tanque do Anil, em Duque de Caxias. Para cobrir um dos tiros que o atingiu, o traficante foi vestido no caixão com um boné preto. A imprensa não pode acompanhar o cortejo porque pessoas ligadas ao traficante fecharam o portão do cemitério.

Cerca de 100 pessoas acompanham o enterro, incluindo duas filhas de Marcelinho. Doze policiais militares do 15º BPM (Duque de Caxias), divididos entre três patrulhas, reforçaram a segurança no cemitério.

Marcelinho Niterói foi morto em confronto com policiais federais e civis na noite de terça-feira, na Favela Parque União, no Complexo da Maré, onde estava escondido.





Juliano Romão
Twitter: @julianoromao
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