Mais tarde, em agosto do mesmo ano, ele tentou trabalhar no Facebook mas acabou sendo rejeitado numa entrevista de emprego e escreveu:
“O Facebook me recusou. Foi uma ótima oportunidade para me conectar com pessoas fantásticas. Ansioso pela próxima aventura da vida.”
Pois bem, depois dessa recusa, a próxima aventura da vida dele foi criar um aplicativo de conversação em tempo real para smartphones que acabou se tornando sucesso no mundo todo.
Ontem a mesma empresa que não contratou Brian há 5 anos, comprou o aplicativo que ele criou por US$16 BILHÕES de dólares.
Brian Acton é cofundador do Whatsapp que foi comprado ontem pelo Facebook.
Lei da vida: Quando uma porta se fecha, outra se abre.
De faxineiro a bilionário:
Com a venda do WhatsApp para o Facebook em uma negociação de US$ 16 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões), o ucraniano Jan Koum, um dos criadores do aplicativo, passou a fazer parte do clube de bilionários do Vale do Silício. De acordo com a revista Forbes, ele deve passar a ter patrimônio de US$ 6,4 bilhões, entre dinheiro e ações do Facebook.
Diferentemente de outros nomes famosos do mundo da tecnologia, como Bill Gates, Mark Zuckerberg e Larry Page, Koum veio de uma família humilde e passou por dificuldades na adolescência.
Jan Koum nasceu em 24 de fevereiro de 1976 em um vilarejo próximo a Kiev (Ucrânia) e foi para os Estados Unidos aos 16 anos com a mãe. A família entrou para o programa de assistência social para imigrantes e Koum semanalmente tinha que ir até o posto social de Mountain View para retirar um vale-alimentação que ajudava nas despesas da casa. O apartamento em que morou com a mãe também foi fornecido pelo governo dos Estados Unidos.
Para sustentar a família, a mãe de Koum trabalhava como babá. O jovem trabalhava como faxineiro em um mercado para ajudar nas despesas da casa. Alguns anos depois, Koum conseguiu uma vaga na Universidade de San Jose. Mas não chegou a concluir o curso. Entre 2000 e 2007 ele trabalhou no Yahoo!, onde conheceu Brian Acton, com quem criou o Whatsapp.
Koum e Acton deixaram o Yahoo! em 2007. Acton tentou empregos em outras empresas do Vale do Silício, incluindo o Twitter e o Facebook, sem sucesso. Em 2009 a dupla criou o WhatsApp, inicialmente com versão apenas para iPhone. O aplicativo cresceu rapidamente e neste ano chegou a mais de 430 milhões de usuários.
Oferta do Google
O Facebook não foi o único interessado em comprar o WhatsApp. Em meados do ano passado, segundo o site The Information, o Google teria oferecido alguns milhões de dólares apenas para ser avisado de alguma oferta de compra do WhatsApp.
Posteriormente, segundo a Forbes, o Google teria feito uma oferta de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões) pelo WhatsApp. O serviço acabou sendo vendido para o Facebook por US$ 19 bilhões.
Os números do WhatsApp
- 450 milhões de usuários, dos quais 72% usam o app diariamente;
- 32 engenheiros de software;
- 50 bilhões de mensagens processadas por dia;
- 500 milhões de fotos processadas por dia;
- Nenhum dólar investido em promoção ou marketing.
Juliano Romão
Twitter: @julianoromao
Facebook.com/juliano.romao
Fontes: IG e Facebook.com/DilmaBolada
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